O edil do Porto Novo e presidente da Associação dos Municípios de Santo Antão, Aníbal Fonseca, considerou que o embargo tem afectado a agricultura desta ilha, é prova evidente de que este não é o caminho para se resolver o problema de pragas, nesta região.
Entretanto, os municípios pedem uma solução sustentável para o embargo imposto, há quase 40 anos, aos produtos agrícolas de Santo Antão, devido à praga dos mil pés, que tem feito tanto mal à economia da ilha.
“Proibir por proibir qualquer um pode fazer. Todos os que têm poder podem, mas o problema não é, pura e simplesmente, o embargo aos produtos agrícolas de Santo Antão, que tanto mal faz à economia desta ilha e à agricultura em particular”, diz o edil.
Aníbal Fonseca entende que o Governo tem de encontrar soluções sustentáveis para o problema da agricultura em Santo Antão, mas defende, por outro lado, a necessidade de se passar da agricultura de subsistência à industrial.
Também na sua intervenção o deputado municipal da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID) José Graça alertou para os males que este este embargo tem criado à agricultura santantonense. Acrescentando que os agricultores têm estado, a pedir o levantamento do embargo que, a seu ver, tem levado à queda da actividade agrícola em Santo Antão.