O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva anunciou hoje que em Cabo Verde deixa de ser obrigatória a utilização de máscaras em espaços interiores fechados, designadamente de atendimento público e que também deixa de ser obrigatória a apresentação do Certificado de Vacinação Covid ou de resultado negativo de teste para o acesso a atividades culturais, artísticas, recreativas e de lazer, espetáculos e eventos de qualquer natureza.
Com o levantamento destas restrições, a realização destes eventos deixa de estar sujeita a autorização prévia pelas autoridades sanitárias. No entanto, mantem-se a obrigatoriedade de apresentação do Certificado de Vacinação para efeito de viagens entrilhas e internacionais com destino a Cabo Verde.
O Primeiro-ministro lembrou ainda que a pandemia persiste e ainda existem risco. Por isso recomendou que para maior proteção é necessário que todos os ainda não tomaram a terceira dose contra a covid 19, que devem o fazer porque “as vacinas estão disponíveis e não custa nada”.
Em conferência de imprensa realizada no Palácio do Governo, o governante justificou o levantamento destas restrições com o sucesso que Cabo Verde teve na gestão da pandemia, face a “respostas assertivas, de resiliência e de superação”, enquanto fator de confiança do país. Lembrando ainda que a situação epidemiológica do país, “Cabo Verde está entre os cinco países africanos com maior taxa de vacinação contra Covid 19 e é dos 15 países do mundo mais afetado pela crise económica e social provocada pela pandemia”.
A situação epidemiologia do país foi apresentada pelo Diretor Nacional da Saúde, Jorge Noel Barreto que avançou que há 11 semanas que o país tem registado menos de 70 casos por semana e que a taxa de vacinação foi atualizada com os dados do senso de 2021, onde 97,7% dos adultos já tomaram a 1ª dose, 84,3% já estão completamente vacinados, 19,8% de adultos já estão com a dose de reforço, 85% dos adolescentes dos 12 aos 17 anos com a primeira dose e 70% completamente vacinados.