Na sequência do encontro realizado com a comunidade cabo-Verdiana nos Estados Unidos, a líder do maior partido da oposição, acusou o Governo Ulisses Correia e Silva de não ter uma agenda clara para a diáspora cabo-verdiana.
A Presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada que participou na semana passada em Nova Iorque, na reunião do Presidium da Internacional Socialista, assegurou que ”a diáspora cabo-verdiana está desiludida pelo não cumprimento das promessas da campanha”.
A líder do PAICV criticou a falta de visão e inconsistências das medidas tomadas pelo Governo e defende uma agenda clara com objetivos claros e com resultados visíveis para a diáspora.
Janira Hopffer Almada exige medidas mais eficazes de integração, como por exemplo melhorias das passagens aéreas nas viagens de Cabo Verde Airlines e também a reposição da ligação Praia Boston.
Para Almada tendo em conta o peso que as remessas dos emigrantes têm na economia cabo-verdiana, defende que “a diaspora não pode ser importante apenas nos discursos. Apenas quando falamos de remessas, a nossa diáspora deve ser importante também na tomada de medidas no desenvolvimento de políticas, sobretudo para sua integração e pensado na sua ligação a terra mãe”.
Para a presidente do PAICV, os sinais de desprezo do Governo pelos cabo-verdianos que vivem fora do país vem tornando cada vez mais evidente com o decorrer da governação e “nós temos denunciando desde do início desta governação”.
Por outro lado, a sujeição dos emigrantes sem passaporte cabo-verdiano ao pagamento da taxa de segurança aeroportuária tem sido também uma grande preocupação para o Paicv.
Segundo a mesma, não tendo passaporte cabo-verdiano, emigrantes cabo-verdianos são obrigados a fazer pagamentos para a entrada nos país quando o Governo decidiu isentar dos vistos cidadãos da união europeia e do Reino Unido.