O ministro das Comunidade Jorge Santos deixou hoje uma mensagem referente às comemorações do Dia Nacional da Cultura e das Comunidades Cabo-verdianas sob o lema “A cultura que nos Une”, tendo classificado de importante o contributo dos emigrantes para o país, realçando que o Governo, no seu programa de legislatura, vai dar centralidade à Diáspora e transformar as comunidades emigradas em extensão das ilhas.
“O programa do Governo é para cumprir. Tenho estado em contacto direto com as comunidades na emigração, inaugurando com esta atitude um novo paradigma nas relações entre a Diáspora e o País”, disse o ministro.
Dia 18 de Outubro é uma data cuja celebração associa as comunidades e a cultura, tendo o titular da pasta aproveitado a oportunidade para endereçar especiais saudações a todas e a todos cidadãos no país e na diáspora. na medida em que estes fazem com que a dimensão cultural das comunidades no exterior seja sempre um marco da cabo-verdianidade e da nossa morabeza.
“Devemos promover, preservar e aprimorar a nossa cultura, para que Cabo Verde esteja sempre próximo das suas comunidades emigradas”, mencionando ainda que o país tem apostado na utilização das tecnologias de informação e comunicação para se aproximar e conectar-se com a sua diáspora, melhorando assim a relação de confiança, porque o arquipélago precisa desse recurso essencial para o processo de desenvolvimento.
Este ano a data foi comemorada sobre lema “A cultura que nos une”, para felicitar aqueles que no país e no exterior contribuem para que a cabo-verdianidade se afirme, seja mais conhecida e brilhe lá onde estiver, fazendo com que cada cabo-verdiana e cada cabo-verdiano se tornem num “embaixador do nosso país no mundo”.
O governante fez um apelo a todos para não se esquecerem o que se invoca neste dia, visto tratar-se de “um dos maiores poetas” e patrono do Dia da Cultura e das Comunidades, Eugénio Tavares aquele que cantou, “com arte e mestria”, os primeiros passos dados pelos cabo-verdianos, para, através da emigração, dar sentido e expressão à expansão da cultura e identidade nacionais de um povo “humilde, trabalhador e resiliente”.
Aproveitou para aconselhar os emigrantes nos países de acolhimento a procurarem, cada vez mais, uma melhor integração, no pleno respeito pelas leis, pela cultura e costumes de cada uma das nações onde residem.
“Que todos, nas ilhas e na nossa ampla diáspora, sejam responsáveis pela elevação da cultura cabo-verdiana, pela valorização deste Dia tão especial”, terminou, dirigindo-se aos cidadãos cabo-verdianos que se encontram na África, Américas, Europa, Ásia e Oceânia.
O Dia Nacional da Cultura e das Comunidades foi, criado em Novembro de 2011, com o objetivo de celebrar a cultura e a comunidade cabo-verdiana.