O delegado do Ministério da Agricultura e Ambiente no concelho do Porto Novo reconheceu hoje que a falta de ração está a inquietar os criadores de gado e previu a resolução do problema até aos “princípios de Fevereiro”.
Joel Barros avançou à Inforpress que já conversou com a empresa contratada para fornecer a ração aos criadores, tendo recebido a garantia de que o produto estará no mercado ainda decorrer desta semana ou no início do próximo mês, tranquilizando, assim, os criadores de gado.
Os criadores de gado dizem-se “aflitos” com a falta de ração há já “alguns meses”, alertando para o “estado anémico” em que se encontram os animais que estão a morrer.
Os pastores, que enfrentam cinco anos de seca seguidos, receiam que “sem pasto e sem ração no mercado”, continuem a perder os seus animais, que estão debilitados, alertou o representante da associação de classe, Romeu Rodrigues.
Muitos, sobretudo no Planalto Leste, têm estado a recorrer à compra de arroz para suprir a falta de ração, conforme os representantes dos criadores de gado.
A pecuária é uma das principais actividades económicas do concelho do Porto Novo, com um dos maiores efectivos pecuários do País, estimado em 25 mil cabeças de gado, na sua grande maioria caprino.