O candidato a Presidente da República Carlos Veiga disse hoje, que está contente com o apoio do Movimento Para Democracia (MpD) à sua candidatura e prometeu ser um candidato cujo compromisso e influência será dedicada ao povo cabo-verdiano.
“Senti-me muito honrado por esta decisão vinda do partido que ajudei a fundar, a desenvolver e ao qual o povo cabo-verdiano acabou de renovar, por uma clara maioria, a confiança para governar o país”, disse, afirmado tratar-se de “um apoio político importante” e que irá reforçar a sua candidatura, cuja base de sustentação são os cidadãos cabo-verdianos.
Veiga acrescenta ainda estar aberto a acolher apoio de todas as forças políticas e sociais que queiram ter na Presidência da República “um homem que se acha em condições de ser um moderador influenciador positivo” e “equilibrado no sistema de governação”.
Durante o seu discurso, Carlos Veiga, garantiu “não deixar ninguém para trás”, salientou ainda que, enquanto Presidente da República, vai dedicar “atenção particular” a diáspora cabo-verdiana, que possui na sua comunidade “um capital humano com muita qualificação” para ajudar no desenvolvimento do país.
“Como Presidente da República irei trabalhar, em primeiro lugar, para vingar a ideia de que a diáspora é a décima primeira ilha do País e para ajudar a que a relação dessa comunidade com Cabo Verde seja mais saudável e mais fácil”, assegurou, prometendo ainda uma “maior integração” cultural e política da diáspora cabo-verdiana.
Questionado se se sente seguro com as eleições presidenciais de 17 de Outubro, isso devido a situação de fraude que sofreu, Carlos Veiga afirmou estar seguro de que tudo será feito, desta feita, para impedir que haja fraude nestas eleições.
“Penso que o sistema eleitoral cabo-verdiano se desenvolveu e hoje estamos melhor preparados e a nossa candidatura tudo fará para que não aconteça o que aconteceu em 2001”, afirmou, salientando, que desta vez, não irá permitir que “burla” ganhe.
Veiga continuou dizendo que “Espero que o povo escolha o candidato que lhe dê mais garantia de efectivamente influenciar o desenvolvimento de Cabo Verde. O nosso objecto é o futuro e o passado deve ser deixado para trás”, prosseguiu.