Os agricultores em Chã de Norte, Porto Novo, em Santo Antão, têm como propósito a criação de uma associação para poder discutir com o Governo os problemas com os quais se deparam “no dia-a-dia”.
O porta-voz dos agricultores, Ivanildo Santos, admitiu à inforpress que “sempre foi uma preocupação” dos lavradores locais a criação de uma associação para poder discutir com o Governo os constrangimentos que afetam o sector agrícola neste vale, com destaque para a mobilização de água.
Além da necessidade de mais um furo em Chã de Norte, para atender às necessidades dos 72 agricultores, há ainda o problema de acesso (melhoria da estrada até Ribeira da Cruz) e de mercado, sem descurar o facto de os lavradores estarem a ser obrigados a pagar a chamada “taxa da RTC”.
O furo local é gerido por uma comissão de agricultores, que todos os meses é obrigada a pagar esta taxa, que pode ser isentada caso este sistema de produção de água para agricultura seja gerido por uma associação de classe.
Por isso, segundo a mesma fonte, os agricultores, por este e outros motivos, desejam associar-se para melhor defender os seus interesses e serem ouvidos pelo Governo em relação aos desafios que se colocam à agricultura nessa zona, ainda livre da praga dos mil pés.